o peso, o tempo (the weight, the time)
images of the exhibition, Galeria Emma Thomas,
São Paulo, Brazil,2013
The works presented at “the weight, the time” follow the concepts that I have been exploring in my previous works. Researches oriented into the landscape construction, the resignification of the support, matter and memory.
In “possible horizon” it is presented a series of objects of tactile and daily memory, replicated and placed over subjective topographies, models of refugee horizons, that as a abstract simulacrum aim to recreate the power of the internalization that the natural landscape has. These pieces made of concrete and paper, fragments of the world, they are abstract architectures, that recreate a place of disconnection with the everyday life, to refugee and reflect the way of seeing. It is possible to abstract the original scale of the real object replicated and to understand the possible architectural scale generated by the implantation of each piece over the projected topographies. The minituarization and gigantism as the power of an unique object.
Besides, Styrofoam cubes and air bags are replicated in concrete pieces, perverting the matter and then the eye is raised against the touch, destroying the common daily memory a out these disposable materials. Each object presents itself formally as the replica of the real creating an hallucinated coincidence between daily memory and reality, because here the objects are made of dense and heavy matter.
In the series titled “continents” the used matter is the anonymous personal photography. Piles of pictures are seen as memory containers, the image that creates the memory instead of only registering them. So they are enclosed in concrete blocks, with few apertures. A movement that ends with the image leaving the memory free to rebuilt itself in many different ways.
In another experiment, landscape photographs are dissolved in paraffin, transferred to other paper support, where the paraffin leaves its marks recreating a new landscape inside the landscape.
Os trabalhos apresentados em “o peso, o tempo” seguem conceitos que vem sendo explorados
pelo artista nos últimos anos. Pesquisas orientadas para a construção de paisagens, resignificação
da matéria, do suporte e da memória.
Texto em português
Na série provável horizonte são apresentados objetos de memória tátil, cotidiana, replicado e sobrepostos em topografias subjetivas, maquetes de horizontes de refúgio, que buscam recria em simulacros abstratos a potência de interiorização da paisagem natural. Estas peça de cimento e papel, fragmentos de mundos, são arquiteturas abstratas, que recriam um luga de desconexão do cotidiano, de refugio e reflexão para o olhar. É possível abstrair a escala d objeto real replicado e compreender uma possível escala arquitetônica gerada pela implantaçã de cada peça nas topografias projetadas. A miniaturização e o gigantismo como potência de um mesmo objeto.
Além disso, cubos de isopor e sacos de ar replicados em concreto, pervertem a matéria eolhar se contrapõe ao toque, destruindo a memória cotidiana comum sobre esses materiai descartáveis. Cada objeto se apresenta formalmente como réplica do real criando uma coincidênci alucinada entre memória cotidiana e realidade, pois aqui os objetos são feitos de matéria densa e pesada.
Na série intitulada continentes a matéria prima utilizada é a fotografia pessoal anônima. Pilha de fotografias são encaradas como continentes de memória ou trabalhadas poeticamente pel artista através de intervenções como a de diluição de fotografias em parafina. Uma reflexã entre memória e tempo: como acessamos a memória do passado e como nos relacionamos com essas camadas temporais.
Assistants / Assistentes: Ana Lucia Pacheco | Flavia Kitasato | Romeu Mizuguchi | Nathalia Cruz
Press / Assessoria de imprensa: Agência Lema
Set-up / Montagem: Marcio Rene Antonio
Acknowledgment / Agradecimentos: Fernando Falcon | Fabio Abreu | Gui Mohallem
In “possible horizon” it is presented a series of objects of tactile and daily memory, replicated and placed over subjective topographies, models of refugee horizons, that as a abstract simulacrum aim to recreate the power of the internalization that the natural landscape has. These pieces made of concrete and paper, fragments of the world, they are abstract architectures, that recreate a place of disconnection with the everyday life, to refugee and reflect the way of seeing. It is possible to abstract the original scale of the real object replicated and to understand the possible architectural scale generated by the implantation of each piece over the projected topographies. The minituarization and gigantism as the power of an unique object.
Besides, Styrofoam cubes and air bags are replicated in concrete pieces, perverting the matter and then the eye is raised against the touch, destroying the common daily memory a out these disposable materials. Each object presents itself formally as the replica of the real creating an hallucinated coincidence between daily memory and reality, because here the objects are made of dense and heavy matter.
In the series titled “continents” the used matter is the anonymous personal photography. Piles of pictures are seen as memory containers, the image that creates the memory instead of only registering them. So they are enclosed in concrete blocks, with few apertures. A movement that ends with the image leaving the memory free to rebuilt itself in many different ways.
In another experiment, landscape photographs are dissolved in paraffin, transferred to other paper support, where the paraffin leaves its marks recreating a new landscape inside the landscape.
Os trabalhos apresentados em “o peso, o tempo” seguem conceitos que vem sendo explorados
pelo artista nos últimos anos. Pesquisas orientadas para a construção de paisagens, resignificação
da matéria, do suporte e da memória.
Texto em português
Na série provável horizonte são apresentados objetos de memória tátil, cotidiana, replicado e sobrepostos em topografias subjetivas, maquetes de horizontes de refúgio, que buscam recria em simulacros abstratos a potência de interiorização da paisagem natural. Estas peça de cimento e papel, fragmentos de mundos, são arquiteturas abstratas, que recriam um luga de desconexão do cotidiano, de refugio e reflexão para o olhar. É possível abstrair a escala d objeto real replicado e compreender uma possível escala arquitetônica gerada pela implantaçã de cada peça nas topografias projetadas. A miniaturização e o gigantismo como potência de um mesmo objeto.
Além disso, cubos de isopor e sacos de ar replicados em concreto, pervertem a matéria eolhar se contrapõe ao toque, destruindo a memória cotidiana comum sobre esses materiai descartáveis. Cada objeto se apresenta formalmente como réplica do real criando uma coincidênci alucinada entre memória cotidiana e realidade, pois aqui os objetos são feitos de matéria densa e pesada.
Na série intitulada continentes a matéria prima utilizada é a fotografia pessoal anônima. Pilha de fotografias são encaradas como continentes de memória ou trabalhadas poeticamente pel artista através de intervenções como a de diluição de fotografias em parafina. Uma reflexã entre memória e tempo: como acessamos a memória do passado e como nos relacionamos com essas camadas temporais.
Assistants / Assistentes: Ana Lucia Pacheco | Flavia Kitasato | Romeu Mizuguchi | Nathalia Cruz
Press / Assessoria de imprensa: Agência Lema
Set-up / Montagem: Marcio Rene Antonio
Acknowledgment / Agradecimentos: Fernando Falcon | Fabio Abreu | Gui Mohallem
In this exhibition were shown pieces from provável horizonte, o peso, o tempo and continentes series.
série provável horizonte
série o peso, o tempo
o peso, o tempofotografia, cera, paraffin e madeira
photo, wax, parafine and wood
1,20 x 80 cm
o peso, o tempopapel, fotografia e parafina
photo, wax and paraffin
1,80 x 62 cm
o peso, o tempo
papel e concreto
paper and concrete
25 x 12 x 36 cm
o peso, o tempo
fotografias e concreto
photos and concrete
s/ título
concreto
concrete
15 x 15 x 15 cm
sem titulo
concreto
concrete
45 x 30 x 20
sem título
série continentes
continentesfotografia e cimento
photo and cement
15 x 20 x 6 cm
continente
fotografia e cimento
photo and cement
30 x 48 x 14 cm
